O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmou que a política económica do Governo «aposta no crescimento da produtividade». «É esse o único caminho que nos permite, a longo prazo, fazer crescer a economia, pagar melhores salários e sustentar o Estado Social», disse.
Na Assembleia da República, durante uma
intervenção no debate do Orçamento do Estado para 2022, o Ministro salientou que o Governo tem procurado, desde 2016, «criar as condições para assegurar um crescimento sustentado da economia, rompendo com o paradigma anterior, que apostava em ganhos de competitividade por via da redução dos custos de trabalho».
«Temos, como comunidade, a estrita obrigação de oferecer aos nossos concidadãos uma justa oportunidade de realizarem no nosso País as suas aspirações pessoais e profissionais», acrescentou.
Pedro Siza Vieira enumerou os objetivos que alicerçaram a política económica em vigor: apoio às empresas inovadoras e exportadoras, redireccionamento dos incentivos europeus para projetos inovadores, aposta no crescimento das exportações e na atração de investimento direto estrangeiro, e a melhoria das qualificações.
O Ministro disse ainda que se investiu no reforço da capitalização das empresas por via de incentivos fiscais à retenção de lucros e ao reforço de capitais próprios. «Procurou-se assegurar o crescimento dos rendimentos do trabalho, melhorando gradualmente as perspetivas de vida dos trabalhadores e incentivando as empresas a tornarem-se mais eficientes», acrescentou.
Para 2022, Pedro Siza Vieira salientou a necessidade de «manter a disponibilidade de recursos para apoiar as empresas mais afetadas e amortecer os efeitos mais significativos das perturbações dos mercados».
«2022 deve ser o ano de aceleração do processo de transformação da nossa economia. Portugal está particularmente bem colocado para assumir novas ambições económicas e colocar-se num novo patamar de competitividade», afirmou.
O Ministro reiterou que o modelo económico pelo Governo «assume a valorização do conhecimento como a principal vantagem competitiva e as pessoas como o recurso mais crítico para o futuro do País».