«A proposta de orçamento de Estado para 2022 prossegue a política económica escolhida pelo Governo, que desde 2016 procurou criar as condições para assegurar um crescimento sustentado da economia, rompendo com o paradigma anterior, que apostava em ganhos de competitividade por via da redução dos custos do trabalho.
A nossa política económica, pelo contrário, aposta no crescimento da produtividade: é esse o único caminho que nos permite, a longo prazo, fazer crescer a economia, pagar melhores salários e sustentar o nosso Estado Social.
Esta escolha é clara, e foi motivada por razões económicas, mas também por razões políticas.
Razões económicas, desde logo, porque tentar manter a competitividade por via de custos baixos e baixos salários – como sucedeu entre 2011 e 2015 – é um modelo perdedor e que mantém empresas ineficientes no mercado.»
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