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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2021-02-02 às 12h50

Economia portuguesa comportou-se melhor do que o esperado

Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira
O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, fez uma declaração sobre os dados da evolução da economia portuguesa no ano passado, após a publicação da estimativa rápida pelo INE.

O Ministro destacou que, «no último trimestre de 2020, a economia portuguesa cresceu 0,4% relativamente ao trimestre anterior».

O Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças emitiu um comunicado no qual refere que «a atividade económica teve um comportamento melhor do que o anteriormente antecipado no segundo semestre do ano, com um crescimento de 5,1% face ao primeiro semestre».

O Ministro Siza Vieira disse que «no conjunto do ano, teve uma quebra muito significativa (7,6%) relativamente a 2019, mas muito menos drástica do que era previsto por todas as instituições e do que as projeções do Governo» (8,5%) no Orçamento do Estado para 2021.

Esta quebra acentuada foi sentida em toda a zona euro, tendo atingindo particularmente os países onde o setor do turismo tem mais peso, tais como Espanha (11%), Itália (8,8%) e França (8,3%), e sido de 6,8% no conjunto das economias da moeda única.

Dados acalentam confiança

Pedro Siza Vieira afirmou que «o que explica o comportamento da economia no último trimestre de 2020 é o melhor comportamento do investimento e da procura externa. As nossas empresas continuam a mostrar competitividade externa e capacidade de investir apesar das dificuldades levantadas pela pandemia».

«Estes dados são consistentes com os do emprego», disse. A taxa de desemprego no ano de 2020 deverá ficar substancialmente abaixo da prevista em outubro (8,7%), segundo comunicado das Finanças, que acrescenta que em dezembro, o número de desempregados foi inferior ao verificado no pico registado em maio (menos 9 354 desempregados).

Siza Vieira disse ainda que os números do desemprego «mostram que as medidas de apoio à economia e ao emprego funcionaram até agora».

No início de 2021, «estes dados acalentam a nossa confiança e permitem-nos continuar a apelar à mobilização das empresas e dos trabalhadores para atravessarmos da melhor maneira possível este período tão difícil», concluiu.