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2020-01-30 às 20h24

Estações de caminho de ferro vão receber residências universitárias

Ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na assinatura de protocolo para transformar estações devolutas em residências universitárias, Lisboa, 30 janeiro 2020
As estações de caminho-de-ferro de Santa Apolónia (Lisboa), Pragal (Almada), Carcavelos (Cascais), Monte Abraão e Portela de Sintra (ambas em Sintra) vão ser usadas para residências universitárias, disponibilizando um total de 1200 camas.

A Infraestruturas de Portugal, empresa que gere os caminhos de ferro e rodovias, por um lado, e o ISCTE e a Universidade Nova, por outro, assinaram um protocolo para a instalação de residências universitárias na área de várias estações de caminho de ferro na Área Metropolitana de Lisboa.

A cerimónia, que decorreu na estação de Santa Apolónia, em Lisboa, foi presidida pelos Ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

O Ministro Pedro Nuno Santos afirmou que uma das missões do Estado passa por «garantir que qualquer jovem, seja de que parte do País for, e tendo a capacidade para entrar numa universidade na zona de Lisboa, possa fazê-lo mesmo que não tenha capacidade financeira para tal».  

«Portugal tem um grande problema de acesso à habitação e de os nossos estudantes terem residências a custos acessíveis», pelo que «o património que ainda temos nas nossas empresas públicas tem de ser usado para habitação a custos acessíveis», acrescentou. 

O Ministro Manuel Heitor sublinhou o empenho de todas as instituições envolvidas neste protocolo para «melhorarem as condições de acesso à habitação para os estudantes do Ensino Superior». 

Esta iniciativa se insere num quadro mais alargado de projetos, que integram o Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), cujo objetivo é disponibilizar mais 12 mil novas camas para a população estudantil até ao final desta legislatura, referiu Manuel Heitor.

O investimento será da ordem dos 30 milhões de euros, sendo que o grande objetivo é reduzir custos com alojamento para os estudantes que entrem nas universidades da região de Lisboa.

As cinco localizações já definidas serão agora alvo da realização dos estudos e avaliações necessárias para aferir a viabilidade dos projetos.