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O
Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que o surto de
legionella «terá entrado numa curva descendente» e que «os portugueses têm
condições para confiar no Serviço Nacional de Saúde, que respondeu com grande
firmeza e competência» aos casos detetados no hospital São Francisco Xavier, em
Lisboa.
Numa
conferência de imprensa conjunta neste hospital, a diretora-geral da Saúde,
Graça Freitas, referiu que se estão a detetar menos casos de legionella por dia
e também que os resultados preliminares de análises colhidas após as medidas
corretivas aplicadas no sistema de refrigeração indiciam um efeito positivo
dessas medidas.
«Houve
uma grande capacidade de resposta» e «a realidade está a evoluir de forma muito
positiva», com «o número de casos novos perfeitamente estabilizado. Tudo indica
que o surto vai entrar numa fase com menos casos por dia até que se extinguirá.
Esperam-se para os próximos dias relativamente poucos casos», disse Graça
Freitas.
Agravamento
das sanções para faltas de qualidade do ar
O
Ministro anunciou ainda que o Governo vai agravar as sanções para os casos de
incumprimentos das normas de prevenção e vigilância quanto à qualidade do ar,
interior e exterior, na sequência do surto de legionella detetado no hospital
São Francisco Xavier, em Lisboa.
«Estou a trabalhar com o
Ministro do Ambiente para que possamos densificar, não só a malha da prevenção
e vigilância, mas também o quadro sancionatório, para os incumprimentos que
venham a ser encontrados, quer na qualidade do ar interior, como exterior», disse.
Adalberto Campos Fernandes
concluiu, sublinhando que «o importante é densificar a malha inspetiva e,
sobretudo, agravar o quadro sancionatório quando existe uma falha».
O surto, que já provocou duas
vítimas mortais, infetou - até ao momento - 35 pessoas, estando cinco
internadas em unidades de cuidados intensivos.
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