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2017-11-07 às 20h51

Surto de «legionella» em fase descendente

Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, numa conferência de imprensa sobre o surto de «legionella» no hospital São Francisco Xavier, Lisboa, 7 novembro 2017 (Foto: Manuel Almeida/Lusa)

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que o surto de legionella «terá entrado numa curva descendente» e que «os portugueses têm condições para confiar no Serviço Nacional de Saúde, que respondeu com grande firmeza e competência» aos casos detetados no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Numa conferência de imprensa conjunta neste hospital, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, referiu que se estão a detetar menos casos de legionella por dia e também que os resultados preliminares de análises colhidas após as medidas corretivas aplicadas no sistema de refrigeração indiciam um efeito positivo dessas medidas.

«Houve uma grande capacidade de resposta» e «a realidade está a evoluir de forma muito positiva», com «o número de casos novos perfeitamente estabilizado. Tudo indica que o surto vai entrar numa fase com menos casos por dia até que se extinguirá. Esperam-se para os próximos dias relativamente poucos casos», disse Graça Freitas.

Agravamento das sanções para faltas de qualidade do ar

O Ministro anunciou ainda que o Governo vai agravar as sanções para os casos de incumprimentos das normas de prevenção e vigilância quanto à qualidade do ar, interior e exterior, na sequência do surto de legionella detetado no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

«Estou a trabalhar com o Ministro do Ambiente para que possamos densificar, não só a malha da prevenção e vigilância, mas também o quadro sancionatório, para os incumprimentos que venham a ser encontrados, quer na qualidade do ar interior, como exterior», disse.

Adalberto Campos Fernandes concluiu, sublinhando que «o importante é densificar a malha inspetiva e, sobretudo, agravar o quadro sancionatório quando existe uma falha».

O surto, que já provocou duas vítimas mortais, infetou - até ao momento - 35 pessoas, estando cinco internadas em unidades de cuidados intensivos.