Foi hoje aprovado, em Conselho de Ministros, o programa Revive Natureza, que vai permitir a criação de uma rede de imóveis públicos sem uso, inseridos na Natureza, em todo o País, e que permitirá a sua recuperação através da exploração para fins turísticos.
O Revive Natureza será operacionalizado através de um Fundo Imobiliário Especial que irá ter a seu cargo, numa fase inicial, a gestão de 96 imóveis do Estado, distribuídos de Norte a Sul do País, entre os quais se contam, na sua maioria, antigas casas de guardas florestais e antigos postos fiscais. Esta lista poderá vir a ser posteriormente ampliada.
O programa Revive Natureza tem como objetivos fundamentais recuperar os imóveis, criar emprego local e dinamizar as economias locais, através das redes de oferta e valorização dos produtos endógenos.
Desta forma, o Revive Natureza será um importante instrumento para o desenvolvimento regional do território, nomeadamente do interior do País.
O Turismo de Natureza é um dos segmentos que regista um maior crescimento de procura internacional, de 21% ao ano, representando um mercado de 22 milhões de viagens internacionais por ano na Europa e mais de 600 milhões de euros.
Por outro lado, o Turismo de Natureza deixa mais valor no território e os turistas ficam mais tempo no destino.
Assim, o Turismo de Natureza enquadra-se nos objetivos do Governo de promover Portugal como um destino de referência de turismo sustentável, que aproveite as características ecológicas, geológicas e culturais de cada área natural onde se inserem os imóveis, em plena integração dos locais onde se insere.
Para a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, «é uma grande conquista para Portugal transformar estes imóveis sem uso em verdadeiros instrumentos de dinamização do território, e assim posicionar Portugal como um destino de referência em turismo sustentável».