Vasco da Gama foi «alguém que, conjuntamente com todos aqueles que estiveram ligados aos descobrimentos, abriu as portas do mundo e deu um sinal de inovação, um sinal de progresso, um sinal de universalismo que hoje nos deve inspirar para aquilo que temos de fazer como descendentes que somos desta personalidade e daqueles que o motivaram e acompanharam à época», disse o Primeiro-Ministro Luís Montenegro.
Luís Montenegro intervinha na abertura das cerimónias que assinalam os 500 anos da morte de Vasco da Gama, o capitão da frota que descobriu o caminho marítimo para a Índia. As comemorações iniciaram-se com a colocação de uma coroa de flores pelo Primeiro-Ministro, acompanhado pela Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, no túmulo de Vasco da Gama, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Referindo Vasco da Gama como «um precursor da globalização», disse que foi «uma grande figura para a história do mundo» e que pode também ser «um bom tónico» para os jovens portugueses.
Luís Montenegro disse que «pelo seu trabalho, pela sua capacidade, foi possível abrir as portas do mundo aos países europeus e, a partir daí, podermos explorar novos intercâmbios culturais, novos relacionamentos entre povos».
«Há 500 anos, fomos à procura de oportunidades lá fora e hoje é nosso dever, na inspiração que nos dão figuras maiores da nossa vida enquanto nação, como Vasco da Gama, olhar para esse exemplo e inspirar-nos para as tarefas que temos à nossa frente agora», hoje, Portugal não já pretende ir à descoberta do mundo, mas quer «que o mundo nos descubra a nós, à nossa capacidade».