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2024-04-19 às 19h26

Primeiro-Ministro apela ao voto nas eleições europeias

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, reuniu com a Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola. Lisboa, 19 de Abril de 2024. (Foto: Diana Quintela)

O Primeiro-Ministro deixou esta tarde um apelo aos portugueses para que votem nas eleições europeias de junho, lembrando a possibilidade de voto em mobilidade e de voto antecipado. Perante um calendário difícil, Luís Montenegro anunciou que irá, ele próprio, recorrer ao voto antecipado, com o objetivo de mostrar que a participação é possível num quadro de voto mais amplo que o habitual.

O Primeiro-Ministro falava em São Bento, numa declaração ao lado de Roberta Metsola, depois de uma reunião com a Presidente do Parlamento Europeu. Um encontro em que foram abordados alguns dos temas que estiveram em destaque no Conselho Europeu desta semana, caso do mercado único, do apoio à Ucrânia ou da situação no Médio Oriente, mas também as eleições que se avizinham para eleger novos eurodeputados. 

"Temos eleições europeias no próximo dia 9 de junho. Portugal é, talvez, o país onde o desafio de participação é mais elevado", sublinhou o líder do Executivo, apontando não só o calendário (véspera do feriado de 10 de Junho, e na semana em que muitas cidades assinalam ainda o feriado de Santo António), mas também os níveis de abstenção que marcam, tradicionalmente, estas eleições.

"Tive ocasião de partilhar o empenho do Governo português no lançamento de uma campanha de sensibilização dos eleitores para duas circunstâncias: a possibilidade, em que estamos a trabalhar, de o exercício do direito de voto poder ser concretizado em mobilidade, ou seja, as pessoas poderem exercer o seu direito de voto em todo o território nacional e não na secção onde estão inscritas", referiu Luís Montenegro. 

O Primeiro-Ministro apontou uma segunda possibilidade, que será também alvo de uma campanha de sensibilização - o voto antecipado -, adiantando que recorrerá a esta figura legal, não por questões de agenda, mas para evidenciar que há alternativas à data de 9 de junho. "Eu próprio - e muitos membros do Governo - darei o exemplo, votando no dia 2 de junho, precisamente para mostrar aos eleitores portugueses que é possível exercerem o seu direito de voto uma semana antes e que, com isso, podem dar o seu contributo para escolher os nossos representantes no Parlamento Europeu". 

 "Ser português, hoje, é ser europeu. Ser europeu é tratar do futuro de todos nós", concluiu.

Afirmando-se "ciente das dificuldades" da data das eleições europeias em Portugal, Roberta Metsola acompanhou o apelo à participação eleitoral e disse estar confiante no empenho do Governo, Presidente da República, Assembleia da República e eurodeputados eleitos nesta matéria.