Portugal no encalço de um período de prosperidade, defende Primeiro-Ministro

Portugal está a crescer de forma sustentada, com avanços na economia, melhoria dos rendimentos e redução da dívida pública. No debate quinzenal desta quarta-feira, o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, destacou que o país atravessa um «período de prosperidade», impulsionado pelo investimento e pela estabilidade financeira.

«Um período que junta o crescimento da economia, a recuperação de rendimentos, aumento do salário real dos trabalhadores e dos pensionistas e saúde financeira nas contas públicas», afirmou o Chefe do Executivo, considerando que estas condições criam um ambiente favorável para atrair mais investimento.

O Primeiro-Ministro destacou ainda os avanços económicos do país e as medidas implementadas pelo Governo para promover o desenvolvimento e a prosperidade.

O investimento tem sido uma das prioridades deste ciclo governativo. Os índices de empregabilidade atingiram níveis considerados «absolutamente extraordinários» e a dívida pública portuguesa foi a segunda que mais desceu na União Europeia no segundo semestre de 2024.

Entre as medidas adotadas pelo Governo, destacam-se o reforço das isenções fiscais para jovens na aquisição de habitação, a atualização das carreiras na Função Pública e o aumento do Complemento Solidário para Idosos. Além disso, ao longo de 2024, o Executivo procurou aliviar a «asfixia fiscal» e criar condições para que os jovens permaneçam no país, com investimentos na educação e no acesso a creches.

No que respeita ao Ensino Superior, o Primeiro-Ministro anunciou que o Governo irá aprovar, em Conselho de Ministros, uma reforma do regime jurídico das instituições universitárias. O objetivo é reforçar a autonomia e previsibilidade dos estabelecimentos de ensino, permitindo-lhes desenvolver projetos de longo prazo, independentemente dos ciclos governativos.

A mobilidade, a habitação e a segurança foram também temas abordados no debate, tendo o Primeiro-Ministro destacado a política de segurança como uma condição de 'boa qualidade de vida', mas também como um 'ativo económico'.

«Também é por isso que nós estamos a regular a imigração para podermos ter a possibilidade de dar condições de atratividade e dignidade a quem nos procura, mas também possamos utilizar a mão-de-obra que daí fica disponível para sermos mais competitivos, mais produtivos e fazermos chegar a criação de riqueza à vida das portuguesas e dos portugueses», afirmou Luís Montenegro.

Luís Montenegro salientou que a estabilidade económica e financeira do país está a criar as condições necessárias para continuar a atrair investimento e reforçar a qualidade de vida dos cidadãos. «Reter talento e dar condições na formação é uma forma de fazer com que a economia tenha um ciclo de crescimento mais duradouro», afirmou, sublinhando também a aceleração dos instrumentos do PRR.