O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, afirmou a necessidade de uma "maior justiça e equilíbrio nas remunerações das mulheres e homens que servem as forças de segurança", enquanto discursava na Figueira da Foz, perante 217 guardas provisórios da GNR, que completaram o 54.º curso de formação de guardas.
Luís Montenegro frisou ainda que as justas reivindicações salariais das forças de segurança não podem pôr em causa o interesse coletivo do país, referindo que a única limitação é fazer coincidir este esforço com um outro que está acima de tudo – o interesse coletivo.
Assim, afirmou que "quem tem, como nós temos, a missão de cuidar pelo bem-estar de todo um país, tem de ter o sentido de responsabilidade de não fazer nenhum interesse particular, por mais legítimo e justo que seja, fazer claudicar o interesse coletivo de todo um povo e de toda uma nação".
O Primeiro-Ministro enfatizou que o Governo está e vai continuar a trabalhar para que a farda da GNR seja cada vez mais respeitada e para que mais pessoas a queiram envergar.
Dirigindo-se ao comandante-geral da GNR, tenente-general Ribeiro Veloso, Luís Montenegro afirmou que sem segurança não é possível garantir os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos nem os valores da democracia. Ao agradecer as palavras do comandante, referiu que encontrou nelas "o realismo, o sentido de responsabilidade e o sentido de compromisso" que o Governo quer ter com as chefias e todos os agentes e guardas das forças de segurança.