«Temos ideias e temos sentido de Estado e sentido de responsabilidade. E, neste sentido, estamos absolutamente abertos, não só disponíveis, mas interessados em estabelecer conversações, negociações, diálogo franco, aberto, positivo com as oposições», afirmou o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte numa declaração à agência Lusa.
Pedro Duarte acrescentou que «talvez não estejamos muito habituados, nem queremos estar muito habituados, a andar a negociar nos corredores um voto para aqui, um voto para acolá, a mercantilizar, digamos assim, as convicções políticas.
Nós isso não fazemos», apelando à oposição para que tenha a «grandeza de colocar os interesses do país acima dos interesses partidários».
Alguns partidos têm feito coligações «de uma forma muito pouco razoável e muito pouco esperada» uma vez que são forças políticas «que, na retórica, se criticam mutuamente, mas depois, na hora da verdade, se juntam», aprovando decisões no parlamento, mas se «esses partidos olharem menos para o seu interesse particular», as negociações podem chegar a bom porto e o diálogo pode ser construtivo"».
«Agora, se esses partidos acharem que aquilo que lhes interessa mais a eles e, portanto, é esse o seu último objetivo, é boicotar a ação do Governo, prejudicar o sucesso do Governo», «e, em última instância, deitar abaixo o Governo», «se a atitude for essa vai ser muito difícil», afirmou, acrescentando acreditar que «o sentido da responsabilidade virá ao de cima».
Pedro Duarte afirmou que o Governo está «entusiasmado» e «muito otimista» com o trabalho que tem feito desde abril e que «o País está diferente», «que se respira de uma forma mais positiva», passando de um tempo «em que olhávamos para a governação e para as políticas públicas muito focadas em casos, em casinhos, em quezílias partidárias, para um momento em que agora estamos focados em políticas, em programas, em pacotes de medidas que visam olhar para a qualidade da vida das pessoas e para o futuro do País».