Os Ministros de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, receberam o relatório com as condições da ANA para a construção, no Campo de Tiro de Alcochete, do novo aeroporto de Lisboa, Luís de Camões, na sede do Governo, em Lisboa.
«O relatório manifesta a vontade da ANA de continuar a investir no País», disse Pinto Luz, acrescentando que «o Governo agora analisará o que foi apresentado» durante 30 dias.
«Estamos aqui hoje numa cerimónia simbólica, mas muito marcante, do que será o início de uma nova caminhada para persecução deste objetivo maior: um aeroporto a servir a região de Lisboa, que é absolutamente essencial para o crescimento económico e progresso de Portugal», disse Pinto Luz.
O Ministro das Infraestruturas e Habitação afirmou que os custos do novo aeroporto não afetarão o Orçamento do Estado, sendo o investimento pago com «os recursos libertados pela concessão, até ao fim da concessão».
O Ministro de Estado e das Finanças, Miranda Sarmento, afirmou que o Governo atuará «sempre na persecução do interesse público», para que «os encargos para Orçamento do Estado sejam o mais limitados possível, se possível até sem qualquer impacto para os contribuintes».
Miranda Sarmento referiu que a maior infraestrutura que o País já construiu, em volume e em preço, passará a ser, após a análise do documento, da responsabilidade de um grupo privado internacional, o que demonstra que o País é atrativo para o investimento estrangeiro, tal como mostra também o interesse manifestado na compra da TAP.
O Governo aprovou, em maio, a construção do novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI).
O Orçamento do Estado para 2025 prevê a execução de estudos de base para sustentar as soluções técnicas na implementação do novo aeroporto, que deverá entrar em funcionamento em 2034, e que custará cerca de sete mil milhões de euros.
A Vinci ganhou a gestão da empresa dos aeroportos nacionais (ANA) em 2012, numa concessão com a duração de 50 anos.