O Fundo Ambiental, sob tutela do Ministério do Ambiente e Energia, realizou, no dia 30 de maio, pagamentos no valor global de 82,3 milhões de euros, num esforço de execução que continua a posicionar Portugal como um dos países mais avançados da União Europeia na implementação da componente ambiental do PRR.
Entre os pagamentos destacam-se:
- 5,7 milhões euros destinados à execução de projetos no domínio dos Recursos Hídricos, com intervenções em várias regiões do território continental;
- 4,3 milhões de euros no âmbito do aviso do PRR na área da bioeconomia sustentável;
- 6 milhões de euros para promoção da bioeconomia circular e a inovação no setor do calçado, integrando a valorização de resíduos e a sustentabilidade industrial;
- Mais 1,7 milhões de euros para projetos de eficiência energética em edifícios residenciais, com impactos diretos na redução do consumo energético e das emissões;
- E 36,6 milhões de euros em apoios ao transporte público coletivo em todo o país, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e para a redução das emissões de gases com efeito de estufa;
Este desempenho financeiro reforça a trajetória de execução robusta do Ministério do Ambiente e Energia, que tem liderado a mobilização de verbas do PRR para áreas como o clima, a energia, a água, a biodiversidade e a economia circular.
Desde o início da execução do PRR, os instrumentos sob responsabilidade do Ministério já atingiram centenas de milhões de euros em investimentos aprovados e pagos, com foco no impacto real sobre o território, as famílias e a economia.
"Estamos a executar o PRR e o Fundo Ambiental com ambição, resultados no terreno e foco no que melhora a vida das pessoas. Estes pagamentos não são apenas números: são investimentos que se traduzem em passes mais baratos, casas mais eficientes, territórios mais resilientes e inovação que cria emprego e valor no país", assegura Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia.
Saliente-se que, na passada semana, a Agência para o Clima passou a coordenar os programas financiados através do Fundo Ambiental e do PRR, sob o desígnio de uma execução célere e eficaz, que se manterá ao longo de 2025, tendo em conta o contexto exigente que obriga à concretização plena das metas e prazos definidos com a Comissão Europeia.