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Esta segunda-feira marcou o início oficial da construção do novo Hospital de Todos os Santos, um dos projetos mais ambiciosos e estratégicos para a saúde pública em Portugal, que irá integrar 8 serviços de saúde da capital. Esta moderna unidade hospitalar terá um impacto profundo na qualidade e eficiência dos serviços de saúde, com uma área total de 240.000 m² e uma capacidade inicial de 879 camas, que poderá ser aumentada para 1065 em situações de contingência.
Na cerimónia de lançamento da obra, o Primeiro-Ministro destacou a importância deste projeto, fruto de um esforço contínuo ao longo de mais de 15 anos. Sublinhou também a necessidade de ultrapassar obstáculos administrativos e legais para viabilizar o avanço da construção, com o apoio das várias entidades envolvidas, incluindo a Câmara Municipal de Lisboa e o Tribunal de Contas.
Modernização e Avanços nos Cuidados de Saúde
"Sem bons recursos humanos, não há administração pública eficaz", afirmou o Primeiro-Ministro. O Novo Hospital de Todos os Santos é uma resposta a infraestruturas hospitalares desatualizadas e às exigências atuais dos utentes e profissionais de saúde. "Precisamos de renovar os equipamentos, acrescentar tecnologia, e garantir condições de trabalho que atraiam e retenham o capital humano, sem o qual os cuidados de saúde não podem ser assegurados. Este é o nosso compromisso, refletido no programa do Governo."
Com previsão de conclusão em três anos, o hospital será uma referência no Serviço Nacional de Saúde (SNS), tanto a nível clínico como de investigação. O Primeiro-Ministro sublinhou que este projeto faz parte de um plano mais amplo de investimento em saúde pública, apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que visa garantir um futuro mais robusto e resiliente para o setor.
O Primeiro-Ministro aproveitou a ocasião para reiterar o compromisso do Governo com a valorização das condições de trabalho no setor público. A valorização das carreiras na administração pública, incluindo as dos profissionais de saúde, foi identificada como uma prioridade. "Esta nova unidade será um fator essencial para a retenção de talento e capital humano. Ela proporcionará um incentivo adicional para que muitos profissionais possam desenvolver-se, conjugando conhecimento, formação contínua, contacto com a investigação, e progressão nas suas carreiras, de acordo com as suas expectativas", acrescentou.
Durante o seu discurso, o Primeiro-Ministro destacou ainda o trabalho do Governo nos últimos seis meses na área da saúde, e a importância da qualidade dos serviços. "Estamos a conciliar as respostas mais urgentes com reformas estruturais," afirmou Luís Montenegro, destacando que das 54 medidas do plano para a saúde, 15 já estão concluídas, 32 em andamento, e 7 serão iniciadas em 2025.
Além do novo Hospital de Todos os Santos, o Governo planeia construir mais quatro unidades hospitalares: o novo hospital de Barcelos, o hospital universitário do Algarve, o novo hospital do Oeste e a ampliação e requalificação do hospital José Joaquim Fernandes, em Beja. Estes investimentos irão reforçar a rede de saúde pública, assegurando uma maior qualidade no atendimento à população.
O Primeiro-Ministro terminou a sua intervenção com uma mensagem otimista para o futuro: "Estamos muito confiantes de que os prazos serão cumpridos e, daqui a três anos, estaremos aqui para inaugurar e disponibilizar este grande, grande equipamento. Vamos concretizar os objetivos delineados no nosso programa e levar melhorias à vida das pessoas."
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