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Notícias

2024-09-19 às 18h46

Governo decreta Dia de Luto Nacional em homenagem às vítimas dos incêndios

Conselho de Ministros de 19 de setembro de 2024
Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, Lisboa, 19 setembro 2024 (foto: Diana Quintela)
O Governo decretou Dia de Luto Nacional para esta sexta-feira, dia 20 de setembro, anunciou o Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, em Lisboa. 

A decisão expressa, em nome do povo português, o "profundo pesar e solidariedade para com as vítimas trágicas dos grandes incêndios que afetaram Portugal, Centro e Norte do País, durante esta semana". O Ministro da Presidência salientou o trabalho dos bombeiros que caíram em combate, que "deram vida pelas nossas vidas".

António Leitão Amaro agradeceu ainda a todos os que ainda combatem os incêndios e garantiu uma resposta rápida na recuperação e o apoio às populações afetadas, incluindo empresas, autarquias, corporações de bombeiros e todos os que sofreram mais de perto os danos destes incêndios.

Saúde 

O Ministro da Presidência anunciou que foi aprovada uma Resolução do Conselho de Ministros que dá acesso à medicina geral e familiar a 75 mil utentes que, até hoje, não têm médico de família. 

A expansão do acesso à saúde, que é um objetivo presente no Plano de Emergência e Transformação na Saúde, concretiza-se através desta decisão que, numa fase imediata, garante que estes 75 mil adultos, jovens e crianças podem aceder a cuidados de saúde primários em medicina geral e familiar através do Hospital de Cascais – Hospital Dr. José de Almeida –, que integra o Serviço Nacional de Saúde (SNS) na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP). A medida envolve doentes e utentes da Unidade Local de Saúde (ULS) de Amadora-Sintra e da ULS de Lisboa Ocidental.

Este maior acesso a médicos de família implica um investimento de 6 milhões de euros até ao final do ano. Segundo a avaliação da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), implica menos 24 euros por doente, em preço comparado se fossem servidos por outras alternativas, indicou o Ministro.

Esta nova solução começa a funcionar até ao final de 2024 e o seu prolongamento depende da avaliação que se fará ao acesso destes doentes, à poupança na despesa e à qualidade no acesso. Este diploma protege a capacidade existente nas outras unidades do SNS deste espaço territorial, uma vez que o Hospital de Cascais não poderá recrutar médicos que tenham tido um vínculo às outras duas ULS’s nos últimos três meses.