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O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, anunciou hoje a intenção de "fazer crescer acima de 20%" o valor alocado aos contratos-programa para a preparação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Los Angeles 2028. O anúncio foi feito na receção oficial aos atletas portugueses que participaram nos Jogos de Paris 2024, nos jardins de São Bento.
"A minha expectativa é que nós possamos fazer crescer acima de 20% o valor que esteve alocado ao projeto olímpico que terminou agora em Paris com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, do ponto de vista da preparação, do ponto de vista da criação de condições para, usando uma linguagem também desportiva, mas positiva, atacarmos o próximo objetivo olímpico e paralímpico em 2028", declarou o Primeiro-Ministro.
O Primeiro-Ministro referiu ainda que o novo ciclo olímpico, que culminará com os Jogos de Los Angeles em 2028, coincide com o mandato do atual Governo. "Este quadriénio que medeia entre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris e os Jogos de Los Angeles em 2028, por casualidade, corresponde ao quadriénio da ação deste Governo. E portanto, estamos nesta batalha em concreto, desculpem-me a expressão, no mesmo barco. Vamos percorrer estes quatro anos, cada um com as suas exigências, cada um com as suas necessidades de superação e de trabalho, para atingir um resultado. E no campo desportivo, e no campo olímpico e paralímpico em particular, eu quero dizer-vos que nós vamos mesmo reforçar a nossa disponibilidade de apoio, portanto, o nosso apoio efetivo."
Luís Montenegro esclareceu que o reforço governamental não se limitará ao apoio financeiro, mas incluirá também suporte "administrativo [e] logístico", com o envolvimento das Secretarias de Estado do Desporto, da Ação Social e da Inclusão, de forma a facilitar a organização de eventos desportivos.
"Acreditem que quero muito percorrer convosco, como elemento da vossa equipa, o avançar para podermos chegar a 2028 no nosso pico de forma e podermos ter ainda melhores resultados. Não é pelos resultados em si – é também por eles, com certeza, porque eles são a melhor forma de retribuição do esforço, mas é também porque este é um esteio fundamental da política desportiva que nós podemos incrementar no país", acrescentou o primeiro-ministro.
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