Saltar para conteúdo

Notícias

2024-10-17 às 18h06

Governo aumenta em 50% o limite do apoio às empresas afetadas pelos incêndios

Conselho de Ministros de 17 de outubro de 2024
Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, Lisboa, 17 outubro 2024 (foto: Mariana Branco)
O Governo aprovou novas medidas que reforçam o sistema de apoio às empresas afetadas por situações de calamidade, incluindo os incêndios de setembro, anunciou o Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final da reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 17 de outubro. Assim, para apoiar as empresas afetadas por esta ou por outras catástrofes que possam vir a acorrer, o Conselho de Ministrou aprovou o aumento do limite máximo de apoio por projeto de 200 mil para 300 mil euros, um aumento de 50%. 

Leitão Amaro lembrou que, entretanto, já foram feitos pagamentos ao abrigo da medida rápida e simplificada de apoios de seis mil euros para prejuízos agrícolas.

Para prevenir a ocorrência de catástrofes semelhantes, o Governo aprovou um investimento de 331 milhões de euros, a utilizar no prazo de 20 anos, destinados a financiar as operações integradas de gestão da paisagem, isto é, operações que alteram a floresta, que alteram a paisagem, tornando-a mais resiliente, forte e robusta, mais capaz de prevenir incêndios. "Nós não podemos passar o tempo a olhar para trás e queixarmo-nos da falta de reforma da floresta e da prevenção florestal e depois não agir. Hoje tomámos estas medidas", afirmou. Esta medida é financiada pelo Fundo Ambiental.

Na área da Justiça, o Conselho de Ministros aprovou um diploma para resolver a dificuldade crescente de recrutamento de juízes. O diploma ajusta os requisitos de ingresso, alarga a base de recrutamento, simplifica o concurso e reduz a sua complexidade, disse o Ministro. 

No período de formação, em que os futuros juízes têm o estatuto de auditores de Justiça, o que tem impacto nas suas condições remuneratórias, passam a ser equiparados ao estatuto de bolseiro de investigação, tendo, além de melhores condições remuneratórias, direito a seguro de acidentes de trabalho, a transportes e apoio a candidatos mais carenciados.

Leitão Amaro revelou ainda que o Governo tomou a "decisão inédita" de efetuar a promoção póstuma dos militares da GNR que morreram na queda de um helicóptero no Rio Douro, a 30 de agosto, o que terá repercussões nomeadamente na compensação que as suas famílias receberão.