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Comparticipação total visa proteger aqueles que têm menos recursos para ultrapassar dificuldades económicas
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a
gratuitidade dos medicamentos para os cerca de 140 mil beneficiários do Complemento
Solidário para Idosos (CSI).
Sem devoluções nem reembolsos, a medida será de aplicação
automática quando os medicamentos com receita médica forem adquiridos nas
farmácias.
Até agora, os idosos que recebem o CSI tinham uma comparticipação de 50% nos medicamentos, o que implicava um
esforço financeiro significativo deste conjunto alargado de portugueses com uma
situação económica mais vulnerável.
Um ponto sublinhado pelo Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, na conferência de imprensa após o final do Conselho de Ministros: "Com esta medida vamos dar acesso a toda a terapêutica necessária a cerca de 140 mil pensionistas e reformados, que muitas vezes acabam por não aceder à plenitude dos seus tratamentos face à condição económica muito degradada em que vivem. Com este esforço vamos permitir que isso não ocorra mais".
Na conferência de imprensa, Luís Montenegro sublinhou que este aumento é um primeiro passo no objetivo do Governo de reforço gradual
do valor do Complemento Solidário para Idosos, numa trajetória orientada para
que em 2028 os reformados em situações de maior fragilidade possam ter um valor
de referência garantido de 820 euros, e tendo como objetivo a equiparação ao
valor do salário mínimo nacional, na próxima legislatura.
Notícia atualizada a 10 de maio de 2024
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