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Notícias

2025-02-03 às 9h12

Economia cresce 1,9% em 2024, acima da estimativa do Governo

Taxa de crescimento do PIB em 2024
O produto interno bruto português cresceu 1,9% em 2024, de acordo com uma estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicada a 30 de janeiro.  O consumo das famílias foi o motor do crescimento da economia nacional no ano passado.

Este número supera a maioria das projeções de instituições nacionais e internacionais e até a do Governo, que previa um crescimento de 1,8% para o ano passado.

O Primeiro-Ministro Luís Montenegro escreveu na rede social X (antigo Twitter) que a está economia «a crescer para garantir melhores salários e salvar o Estado Social», acrescentando que «foi este o compromisso que assumi com os portugueses». 

«A estabilidade financeira que consolidámos, a estabilidade política que conquistámos, e a confiança que temos são as condições para impulsionar um ciclo virtuoso de investimento e criação de riqueza», escreveu ainda. 

Maior robustez para 2025

O Ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, numa declaração na Assembleia da República, a 15 de janeiro afirmou que «os números do quarto trimestre foram significativamente bons. Houve uma aceleração económica» que «traz maior robustez na previsão de crescimento económico para 2025 de 2,1%».

Miranda Sarmento reafirmou também que a meta do Governo no saldo das finanças públicas, é a de obter excedentes de 0,4% do PIB em 2024 e de 0,3% em 2025».

O Ministro disse ainda que atualmente «as circunstâncias económicas são muito diferentes» do que eram quando «a política monetária de taxas de juro zero criou condições muito mais favoráveis». «Neste momento temos uma situação de uma enorme incerteza».

Miranda Sarmento referiu ainda que as medidas aprovadas pela oposição, nomeadamente no Orçamento do Estado, retiram margem ao Governo para aplicar as suas próprias medidas de crescimento económico. 

«Se nos deixarem cumprir o nosso programa, o que não tem sido fácil, a economia portuguesa tem condições para começar a crescer mais do que cresceu nos anos anteriores, em valores próximos de 3%», acrescentou.