Sendo a primeira vez que me dirijo a esta magna assembleia, não posso deixar de reconhecer o peso da responsabilidade que recai sobre todos nós, representantes dos povos das Nações Unidas.
Faço-o num momento particularmente exigente, marcado pela confluência de múltiplos desafios e crises de natureza global e por crescentes tensões geopolíticas.
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Portugal é defensor intransigente do multilateralismo como método de cooperação e de organização do sistema internacional.
Por isso apoiamos o Pacto do Futuro, adotado no quadro da Cimeira do Futuro, que ilustra a visão e o espírito reformador do Secretário-Geral António Guterres.
Este Pacto reflete renovada fonte de esperança no multilateralismo e nos três pilares centrais da ação das Nações Unidas: o desenvolvimento sustentável, os Direitos Humanos e a paz e segurança mundiais.
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A legitimidade das Nações Unidas, o seu poder de convocação e a sua autoridade normativa global, aliados à sua competência multidisciplinar, são alguns dos seus trunfos singulares, que devem ser potenciados em prol das nossas causas comuns e de uma visão partilhada do futuro.
O caminho que temos pela frente é árduo e incerto, mas o objetivo está traçado. Iremos trilhá-lo com esperança e confiança. Nesta trajetória, as Nações Unidas e a comunidade internacional podem contar com Portugal.
Leia a intervenção na íntegra.