Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças nos Encontros Fora da Caixa – «Acontecimentos globais: que impacto na economia?»

Apesar da elevada incerteza internacional e dos riscos geopolíticos e económicos, a ação deste Governo não deixará de se pautar pelo reformismo, pela aposta no crescimento e inovação, pela melhoria dos salários e da qualidade dos serviços públicos.

No próximo ano, perspetivamos um crescimento de 2,1% para a economia nacional, uma previsão até mais conservadora do que a do Banco de Portugal (que prevê 2.2%), FMI (que prevê 2,3%) ou do Conselho de Finanças Públicas (que aponta para 2,4%). Estamos conscientes dos riscos, mas mantemos a ambição de atingir um crescimento económico mais robusto até ao final da legislatura.

A possibilidade de materialização destes riscos vem reforçar a necessidade dos alertas que têm sido transmitidos pelo próprio Governo: as contas equilibradas e a redução sustentada da dívida pública são fatores determinantes para a resiliência da economia portuguesa a choques adversos.

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