Devemos pensar, em primeiro lugar, naqueles que servimos. Sobretudo, nas vítimas. Quem vem à Polícia Judiciária, vem com problemas, com angústias. Vem em busca de defesa e proteção.
Devo dizer: o que mais me agradou, para além de ter sido possível duplicar o espaço, foi ter sido possível instalar uma sala especial para inquirir crianças e vítimas vulneráveis. Ou mesmo passar a ter um Gabinete de Polícia Científica para a recolha de vestígios e ADN, com equipamentos modernos. Isto não é mera cosmética. Isto também é reformar a Justiça – é relembrar que o cuidado com a vítima deve ser incorporado no processo de investigação, é relembrar que a Justiça é precisa também para as vítimas.
Lei a intervenção na íntegra