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Comunicados

2024-10-10 às 10h12

Futuro da Linha de Alta Velocidade arranca com a adjudicação do troço Porto-Oiã

• Adjudicação é mais um passo para o futuro da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa
• Transporte ferroviário como fundamental na política de mobilidade nacional, para cumprirmos os objetivos de descarbonização nos transportes até 2030.

Consórcio LusoLav, vencedor de concurso, integra seis grandes construtoras

No cumprimento do estabelecido no Programa do XXIV Governo Constitucional, onde é  assumido o compromisso de construção do projeto de Alta Velocidade da Ferrovia, o  Ministério das Infraestruturas e Habitação dá hoje mais um passo na execução da linha de alta velocidade Porto/ Lisboa, com a adjudicação da concessão para o troço entre Porto (Campanhã) e Oiã, o primeiro troço da primeira fase do projeto.

Esta adjudicação é resultado do concurso lançado pela Infraestruturas de Portugal em janeiro de 2024, sendo atribuída esta concessão ao consórcio LusoLav, formado pelas empresas Mota-Engil, Engenharia e Construção, S.A. Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A., Casais – Engenharia e Construção, S.A., Alves Ribeiro, S.A., Conduril Engenharia, S.A. e Construções Gabriel A.S. Couto, S.A. 

Trata-se de um projeto decisivo para o ecossistema do serviço públco de transporte de passageiros e representa um fator estruturante do território, sendo o transporte ferroviário central da política de mobilidade nacional e fundamental para cumprirmos os objetivos de descarbonização nos transportes no horizonte 2030, no cumprimento do EU Green Deal e do Acordo de Paris, entre outros compromissos.

Portugal concretiza assim também os compromissos plasmados no PNI 2030 - Plano Nacional de Investimentos 2030 e, com os objetivos da Comissão Europeia de duplicar o tráfego ferroviário de passageiros, em complementaridade com a linha ferroviária convencional e numa lógica multimodal e sustentável com outras alternativas de mobilidade.

Se por um lado a procura pelo meio ferroviário tem vindo a crescer em Portugal, com evoluções positivas na quota modal do transporte de mercadorias, por outro, a maturidade e competitividade da rede nacional encontram-se ligeiramente abaixo da média da UE, situando-se em 16º lugar na UE e 31º no Mundo (em 137 países) no Global Competitiveness Index, 2017-18.

Importa, pois, reestruturar o eixo principal Norte-Sul da rede ferroviária nacional, ao qual se ligam quase todas as restantes linhas. Atualmente este eixo é assegurado pela linha do 
Norte, muito embora enfrente sérios problemas de congestionamento, que impedem o 
crescimento e competitividade. É assim decisivo investir, com vista à melhoria do acesso 
ferroviário aos corredores internacionais e ao futuro Aeroporto de Lisboa, num horizonte próximo.