- Empresas podem aceder a apoios não reembolsáveis para impulsionar a sua capacidade de inovação e de desenvolvimento industrial.
- Grandes empresas são elegíveis, desde que integradas em consórcios com PME.
- Medida visa potenciar efeito mobilizador das grandes empresas junto das suas cadeias de valor.
Mini Agendas reforçam aposta na reindustrialização
A partir de hoje estão abertas as candidaturas para uma nova iniciativa de apoio ao investimento em inovação: as Mini Agendas, uma versão mais simples, manobrável e executável das agendas tradicionais do PRR. A medida conta com uma dotação inicial de 149 milhões de euros e está enquadrada no âmbito do PT 2030.
O primeiro aviso, que será hoje lançado pelo Compete 2030, em conjunto com os Programas Regionais Lisboa 2030 e Algarve 2030, permitirá às empresas candidatarem-se a apoios não reembolsáveis (subvenções) direcionados para projetos integrados de investigação e desenvolvimento, e inovação produtiva. Estes projetos devem focar-se na conclusão do ciclo de inovação de soluções já com algum grau de maturidade, garantindo a sua chegada ao mercado.
São elegíveis as pequenas e médias empresas (PME) e as small mid-caps. São também elegíveis as grandes empresas, desde que em consórcio com PME. As entidades do sistema de investigação e inovação (ENESII) podem também associar-se a estes consórcios.
A área geográfica abrangida pelo concurso são as regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve) e as candidaturas estarão abertas até 30 de maio, através do Balcão dos Fundos.
As Mini Agendas são assim mais um passo no sentido da reindustrialização da economia nacional, ao reforçar a capacidade industrial e a especialização da nossa economia na produção de bens e serviços inovadores, de alto valor acrescentado e capazes de competir a nível internacional.