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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-07-26 às 22h34

Segurança Social mantém sustentabilidade em junho de 2022

A Segurança Social fechou junho de 2022, marcado pela evolução da pandemia, pela descida do desemprego, por constrangimentos provocados pela inflação e pela mobilização de apoios extraordinários, com um saldo de 2.532,2 milhões de euros. 

Para este resultado contribuiu um aumento da receita efetiva de 981,2 milhões de euros (+6,4% em termos homólogos) e um decréscimo da despesa efetiva no montante de 963,9 milhões de euros (-6,6% do que no período homólogo).

A receita efetiva da Segurança Social atingiu, em junho, o montante de 16.273,7 milhões de euros, o que representa um aumento de 6,4% face ao período homólogo.

Este aumento deve-se ao crescimento do emprego e acréscimo da receita total de contribuições e quotizações em 1.169,6 milhões de euros (+12,9% do que no período homólogo de 2021). Adicionalmente, o aumento das transferências correntes da administração central ascende a 69,8 milhões de euros (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário).
 
A despesa efetiva atingiu 13.741,4 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 6,6% face ao período homólogo de 2021.

Este decréscimo deve-se essencialmente à melhoria da situação pandémica e à diminuição do desemprego. Expurgando o impacto das medidas extraordinárias covid e das prestações desemprego, a despesa atingiu 13.187,4 milhões de euros, em linha com o período homólogo (-1,6%).

Para a evolução da despesa tem especial relevância:
 
- Aumento da despesa com pensões e complementos em 179 milhões de euros (+2,3% do que em junho de 2021);
- Aumento da despesa com prestações de parentalidade em 48,5 milhões de euros (+15,9% do que em junho de 2021).
- Aumento da despesa com programas e prestações de ação social em 11,9 milhões de euros (+1,2% do que em junho de 2021);
- Aumento da despesa com o subsídio e complemento por doença em 59,1 milhões de euros (+16,1% do que em junho de 2021);
- Diminuição da despesa com as medidas extraordinárias COVID-19 em 750,1 milhões de euros (-57,5% do que em junho de 2021)