Saltar para conteúdo
Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2022-11-22 às 11h45

Primeiro-Ministro sublinha que «os portugueses confiam na GNR»

Primeiro-Ministro António Costa, Ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Defesa Nacional, Helena Carreiras, na posse do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, Lisboa, 22 novembro 2022
O Primeiro-Ministro António Costa, acompanhado pelos Ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Defesa Nacional, Helena Carreiras, presidiu à cerimónia de posse do novo comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, em Lisboa.

Numa mensagem na sua conta na rede social Twitter, António Costa desejou ao tenente-general Santos Correia «as maiores felicidades pessoais e profissionais nestas importantes e exigentes funções».

«Os portugueses confiam na GNR e de norte a sul, justificadamente, reconhecem o enorme profissionalismo de todos quantos, pela Lei e pela Grei, nela servem com abnegação e sentido do serviço público», acrescentou. 

Mil novos guardas

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afirmou que o Governo assumiu, no âmbito do Orçamento do Estado para 2023, «como prioritário, a valorização profissional e técnica dos recursos humanos das forças e serviços de segurança e das suas condições para o exercício da atividade e a criação de melhores condições para a cabal missão» nomeadamente através da execução da lei de programação de infraestruturas e equipamentos.

«No que concerne à GNR, para além do esforço no sentido de serem gradualmente melhoradas as condições salariais dos seus militares, afigura-se de sublinhar, no quadro de uma política nacional de reforço de efetivos das forças e serviços de segurança, a medida de rejuvenescimento, expresso na admissão de cerca de 1500 novos guardas durante o ano de 2022, havendo a expectativa de admitir mais de 1000 guardas em 2023», disse.

Investimento

José Luís Carneiro disse que está previsto e autorizado «um investimento superior a 600 milhões de euros destinados a modernizar as infraestruturas materiais e tecnológicas, dando melhores condições de dignidade fundamentais ao sucesso operacional» da GNR.

A habitação é «um dos compromissos para com os militares da GNR e uma prioridade no Plano de Recuperação e Resiliência», estando previsto que os serviços sociais da GNR invistam «um valor que ascende a 5,8 milhões de euros em centenas de habitações para os militares da Guarda, num processo em que estão envolvidas várias autarquias do País», referiu.

O Ministro destacou a nova responsabilidade de controlo e gestão das fronteiras marítimas e terrestres que a GNR vai ter no próximo ano, com a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. 
«Esta nova área de competências da GNR vem sublinhar ainda mais a sua função estratégica numa arquitetura de segurança interna que é integral e multinível», afirmou.

Grande exigência

José Luís Carneiro disse que o novo comandante da GNR, é um «homem preparado para assumir responsabilidades em ambiente de grande exigência organizacional e operacional». 

Estas características são «uma fundamental mais-valia, no quadro de um conjunto de políticas públicas de segurança a executar e no âmbito de uma estratégia incremental, faseada no tempo, de contínua valorização do papel dos oficiais generais da GNR formados na Academia Militar no edificar de uma direção superior da Guarda cada vez mais preparada para responder às ameaças e aos riscos à segurança interna e aos desígnios estratégicos do País».