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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-06-17 às 21h16

Portugal acompanha parecer da Comissão Europeia sobre candidatura da Ucrânia

Primeiro-Ministro António Costa faz declaração sobre a posição de Portugal acerca da candidatura da Ucrânia e Moldova à União Europeia, Lisboa, 17 junho 2022
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que Portugal irá acompanhar o parecer da Comissão Europeia para que seja concedido à Ucrânia e à Moldova o estatuto de país candidato à União Europeia, no final de um dia de audições dos partidos parlamentares sobre o próximo Conselho Europeu de 23 e 24 de junho, nas quais esteve acompanhado pelo Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes.

António Costa referiu que, entre os partidos, «há consenso quase unânime no sentido de acompanharmos esta recomendação em relação à Ucrânia e à Moldova». A posição portuguesa foi a de aguardar pelo parecer da Comissão Europeia, que foi «claro e inequívoco».

A Comissão Europeia recomendou ao Conselho Europeu que seja concedido à Ucrânia e à Moldova o estatuto de países candidatos à adesão à União Europeia. A candidatura da Geórgia ainda não cumpre os requisitos mínimos para ser considerada.

Alargamento implica nova arquitetura

O Primeiro-Ministro disse também que «esta perspetiva de futura integração, não só da Ucrânia e Moldova, mas também dos países dos Balcãs ocidentais, exige uma reflexão sobre a futura arquitetura institucional e orçamental da União Europeia, de forma a criar boas condições para termos uma União Europeia forte, unida, capaz de cumprir os seus objetivos e acolher novos países candidatos».

António Costa sublinhou que «ignorar estas circunstâncias significa entrar num caminho sem saber qual o caminho que vamos percorrer».

«É preciso termos todos consciência de que não há alargamentos da União Europeia sem que isso implique alterações da arquitetura europeia. A minha convicção é de que todos os meus colegas que têm, de forma tão emotiva, expresso os seus apoios à adesão da Ucrânia seguramente estão cientes de que essas alterações são absolutamente essenciais para que não haja frustração de expectativas», disse.