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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-12-16 às 12h54

Em «2022 vamos ter a nossa economia a crescer acima dos 6,5%»

Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, na abertura dos Encontros do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, Fátima, 16 dezembro 2022
O Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, disse que 2022 será «um ano histórico do ponto de vista da economia portuguesa, porque, apesar de todas as crises, vamos ter a nossa economia a crescer acima dos 6,5%, que o Governo inscreveu no Orçamento do Estado». 

O OE 2023 prevê um crescimento de 6,5% em 2022, mas o Ministro das Finanças, Fernando Medina, referiu que poderá chegar aos 6,7% numa conferência a 12 de dezembro.

Apesar da guerra na Ucrânia, da inflação e do aumento do preço da energia, «podemos, eventualmente, chegar aos 6,8%, o maior crescimento da União Europeia», afirmou Costa Silva na abertura dos Encontros do Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora, em Fátima. 6,8% é também o valor estimado no Boletim Económico de dezembro do Banco de Portugal.

O Ministro da Economia e do Mar disse que, para este crescimento «extremamente significativo», há «a contribuição, não só do consumo interno (sobretudo no primeiro semestre deste ano), mas da procura externa líquida, sobretudo dos serviços e do turismo», bem como das exportações, que «vão chegar a 49% ou 50% do Produto Interno Bruto», o que é, igualmente, um «resultado histórico».

«Vamos ter entre 25 e 30 mil milhões de euros mais de exportações do que tivemos no ano passado», sublinhou, acrescentando que «estes números são indicadores de confiança na resiliência e na competitividade da economia portuguesa».

2023 mais difícil

Todavia, «2023 vai ser seguramente mais difícil», devido a uma «recessão económica forte na Alemanha», que é o «motor económico da Europa», pelo que «as repercussões vão atingir todo o continente».

Costa Silva afirmou ainda que «com este crescimento, com a resiliência que a economia está a demonstrar, com alguma diversificação que temos nas exportações, em múltiplas áreas, noutros mercados, sobretudo para o mercado americano ou norte-americano, para os mercados asiáticos, poderemos estar em condições melhores para defrontar essas adversidades».