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Histórico XXIII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

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2022-11-10 às 19h29

Aliviar o custo de vida, promover o investimento e acelerar a transição climática são prioridades no Ambiente

Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, na audição no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2023, Assembleia da República, 10 novembro 2022 (foto: João Bica)
Aliviar o custo de vida, promover o investimento e acelerar a transição climática são prioridades do Orçamento do Estado para 2023 na área do Ambiente e da Ação Climática, disse o Ministro Duarte Cordeiro na audição no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2023, na Assembleia da República.

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática afirmou que as prioridades da sua área são idênticas às da proposta de Orçamento: reforçar os rendimentos contendo os preços da energia e aliviando o custo de vida dos cidadãos, e promover o investimento apoiando as empresas afetadas pela inflação, reforçando do investimento público e acelerando a transição climática.

Para acelerar a transição climática serão investidos 2,1 mil milhões de euros, entre medidas para acelerar a descarbonização, melhorar a eficiência energética e reforçar os transportes públicos. 

Para os transportes públicos, o Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes (PART) receberá 138,6 milhões de euros, acrescidos de 50 milhões para garantir o congelamento dos tarifários dos passes.

Os transportes receberão ainda investimentos de cerca de 55 milhões para o Metro de Lisboa (linha circular e material circulante), de 40 milhões para o Metro do Porto (expansão das linhas rosa e amarela e material circulante) e de 15 milhões para a Transtejo/Soflusa (navios elétricos).

Duarte Cordeiro referiu-se também aos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência para os Metros de Lisboa e do Porto, o metro ligeiro de Odivelas, a linha BRT da Boavista (Porto) e a mobilidade suave.

O Ministro referiu também a necessidade de aumentar a eficiência hídrica e a reutilização de água, afirmando que tem de se diversificar a oferta e racionalizar a procura, exemplificando outras medidas como a central dessalinizadora de água do mar que vai ser construída do Algarve, o que deverá também acontecer no litoral alentejano.

Duarte Cordeiro apontou ainda medidas na área da floresta, em que se destacam as medidas de transformação da paisagem para a tornar mais resiliente ao fogo e mais economicamente viáveis para os seus proprietários e populações, combatendo o abandono dos territórios florestais.