«É uma honra e uma responsabilidade encontrar-vos aqui a assumir aquele que é talvez o momento mais importante do compromisso com a salvaguarda de pessoas, das suas vidas e do seu património, muito particularmente também do nosso património ambiental e a nossa biodiversidade. Proteger vidas, proteger património, é mesmo o compromisso que hoje firmamos com este ato que simboliza o arranque para um período muito difícil.
Este é um momento particularmente importante para o nosso Sistema de Emergência e Proteção Civil, que acontece num dos municípios que, em 2017, viveu uma das tragédias que mais marcou Portugal nas últimas décadas.
Essa memória do que aconteceu, sobretudo a memória dos que perderam a vida, convoca-nos para que continuemos, ano após ano, a colocar o máximo da nossa capacidade, da nossa inteligência, da nossa energia, na melhoria contínua do nosso Sistema de Proteção Civil e das condições dos agentes que o integram.
Não, não podemos esquecer aquilo que aconteceu e não esqueceremos a dor dos que perderam os seus entes queridos, e que nos interpela a fazer ainda mais e ainda melhor.
É por isso que, desde 2017, muito mudou neste amplo modelo em que assenta a Proteção Civil: mais meios, mais operacionais, mais viaturas, mais meios aéreos, mais vigilância, mais atitudes e comportamentos responsáveis.»
Leia a intervenção na íntegra.