O Secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, esteve na cerimónia de entrega do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola, em Lisboa. Uma iniciativa que vai já na 6ª edição e premeia todos aqueles que fazem do empreendedorismo e da inovação dois princípios basilares para o seu trabalho.
«Dois princípios que também nós, na Agricultura, queremos manter presentes na realização de um trabalho com os olhos postos no futuro, mas que começa no presente e agora», disse o Secretário de Estado durante a sua intervenção, avançando que os Centros de Competência são um dos motores para afirmar «um dos nossos grandes objetivos: a construção partilhada de conhecimento e o alinhamento estratégico das atividades, através da definição de uma agenda de investigação e inovação».
Nuno Russo referiu que «é de salientar esta vontade e esta capacidade de empresas, produtores e entidades ligadas à investigação», que se agregaram e uniram esforços numa parceria tendo em vista a inovação».
O Secretário de Estado relembrou também a Parceria Europeia de Inovação para a Competitividade e Sustentabilidade da Agricultura (PEI-AGRI) «que tem por objetivo fomentar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura, numa abordagem integrada entre a comunidade científica e a prática agrícola, de modo a atividade mais com menos recursos e se desenrole em harmonia com o ambiente.
«Este será o caminho que continuará a ser seguido no próximo período de programação da Política Agrícola Comum», acrescentou.
Agricultura sustentável
Durante a sua intervenção Nuno Russo destacou também a luta constante pela sustentabilidade ambiental, económica e social: «temos de apostar numa agricultura alicerçada na investigação, na tecnologia e na inovação. Este será um caminho em que haverá espaço e oportunidade para a interrogação, para a experimentação, para a busca de mais e melhores alternativas, com mais e melhor conhecimento aplicado à Agricultura. A nossa capacidade de encarar o desafio das alterações climáticas, e não só, passa por esta nossa capacidade de inovar, a capacidade de nos adaptarmos e de encontrarmos novas respostas».
«A agricultura nacional não ficou à espera e já embarcou nesta viagem que é a digitalização. O nosso País é responsável por produtos únicos. Aqui, o empreendedorismo, a inovação, a tecnologia, o conhecimento e a digitalização serão fatores cruciais no reforço da competitividade, na valorização sustentável dos nossos recursos e na melhoria das condições de vida da população, nomeadamente pela criação de emprego», disse ainda.