O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou que «a TAP é demasiado importante para o País para a deixarmos cair», numa audição da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República.
«Quando falamos sobre a TAP, não podemos ficar limitados ao resultado da TAP enquanto empresa», porque «quase 90% dos nossos turistas chegam por via aérea, e metade chegam pela TAP», que é ainda «um instrumento de desenvolvimento nacional, de promoção de emprego», disse.
O Ministro referiu que o Estado apresentou uma proposta com as condições para um empréstimo de até 1 200 milhões de euros à TAP, que não teve o número suficiente de votos na reunião do Conselho de Administração da empresa realizada a 29 de junho.
Auxílio de emergência
A Comissão Europeia aprovou em 10 de junho um auxílio de emergência português à TAP, um apoio estatal de 1 200 milhões de euros para responder às necessidades imediatas de liquidez com condições predeterminadas para o seu reembolso.
Uma vez que a TAP já estava numa débil situação financeira antes da pandemia de Covid-19, a empresa não pode receber a ajuda estatal ao abrigo das regras mais flexíveis estabelecidas pelas União Europeia para as empresas afetadas pelas consequências da pandemia.
Estado e Atlantic Gateway são donos da empresa em partes iguais.