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O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a precaução nas escolas «é fundamental» e que «só a precaução pode diminuir a ansiedade» na reabertura destes estabelecimentos de ensino.
Na visita à escola AEB Educação e Formação, em Benavente, António Costa relembrou que esta precaução significa «usar sempre a máscara na escola, desinfetar as mãos, lavar as mãos o maior numero de vezes possível, manter o distanciamento físico, cumprir as regras dos circuitos que estão definidos e desta organização especial em com a qual a escola vai ter de funcionar».
O Primeiro-Ministro referiu, contudo, que «é tão necessário ter precaução dentro da escola como fora da escola» e que de nada vale «não haver contato físico dentro de escola se, depois, toda a gente se for abraçar ou fazer festas para os jardins aqui à volta».
«A escola de fazer o melhor possível mas se cada aluno e
cada família não fizer também o melhor possível» a precaução «não funciona»,
disse ainda, acrescentando que «vencer a ansiedade é fundamental para que ano
letivo possa correr da melhor forma possível».
«Reforçámos até ao limite o número de professores»
Sobre o reforço de professores, António Costa disse que o mesmo foi feito «até ao limite», tendo em vista «preencher os vazios pedagógicos do passado» resultantes do fecho das escolas em março.
O mesmo se passa com os assistentes operacionais e cujos anúncios para contratação serão ainda conhecidos «esta semana».
O Primeiro-Ministro destacou também o número de candidaturas apresentadas pelas escolas para o desenvolvimento de novos projetos do foro psicossocial, tendo em vista apoiar os alunos e das famílias no «funcionamento de deste ano letivo que é objetivamente diferente».
«E por isso eu acho que temos boas razões para encarar com confiança a abertura deste ano letivo. Mas a confiança não prescinde da precaução porque é essa precaução que evitará que haja muitos sobressaltos ao longo do ano letivo», disse ainda.
Primeiro-Ministro reitera compromisso de responder às necessidades das escolas
Na sua intervenção, António Costa reiterou também o compromisso do Governo em responder às necessidades de materiais de proteção, de higienização e de testagem das escolas.
Relativamente à testagem, o Primeiro-Ministro relembrou que o Serviço Nacional de Saúde já consegue fazer atualmente 14 mil testes por dia e que, no passado dia oito de setembro, «atingimos o recorde nacional - entre SNS e outros laboratórios da academia ou privados - de 20 mil testes por dia».
«Isso é muito importante porque quando houver um aluno, um professor ou um assistente operacional que estiver em isolamento é fundamental que possa ser testado e, se necessário, também aqueles que estiveram no seu universo de contato», permitindo assim «estancar o mais rapidamente possível a cadeia de transmissão».
«E essa resposta é essencial para que tudo decorra pelo melhor», acrescentou.
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