A Segurança Social fechou o ano de 2021 com um número recorde de trabalhadores declarados (incluindo trabalhadores por conta de outrem e trabalhadores independentes). São mais 770 mil trabalhadores face a 2015, o que se traduz num aumento de 19,2%.
O número de trabalhadores por conta de outrem atingiu os 4,3 milhões, um máximo da última década. Desde 2015, o número cresceu 18,5%, com mais 668 mil trabalhadores.
Os trabalhadores independentes também registaram um crescimento de 25,3%, que corresponde a mais 105 mil trabalhadores declarados.
Pela primeira vez, as contribuições à Segurança Social atingem cerca de 20 mil milhões de euros. Os salários declarados aumentaram 41,4% face a 2015.
A média mensal dos salários com descontos para a Segurança Social subiu 4,5% no último ano, para um valor de cerca de 967 euros (mais 41,30 euros). Em 2020, a média mensal de remunerações declaradas rondava os 926 euros.
«Este recorde de trabalhadores declarados à Segurança Social traduz a capacidade de recuperação do emprego e a entrada na economia formal de muitas pessoas, que passaram a fazer parte do sistema coletivo de proteção social», afirma a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, acrescentando que «perante a maior crise do século, mobilizámos recursos sem precedentes para apoiar a manutenção do emprego, demonstrando a importância do sistema de Segurança Social».
Ana Mendes Godinho disse ainda que «o aumento de pessoas a participar tem naturalmente efeitos positivos, determinantes para a sustentabilidade do sistema».
Os dados relativos às declarações à Segurança Social e às prestações sociais passaram a estar disponíveis online no sítio da Segurança Social, em
estatísticas.