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2021-01-26 às 15h35

Segurança Social passa a fazer atendimento à distância por videoconferência

República Portuguesa - Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
A Segurança Social inicia esta terça-feira um projeto piloto em que vai promover o atendimento remoto por videoconferência por marcação. O objetivo é canalizar os cidadãos e empresas para este canal de atendimento que pretendam realizar um atendimento presencial, mas que se encontrem em locais onde essas marcações sejam mais demoradas, colocando-os em contacto com serviços com maior capacidade de resposta e menor tempo para marcação.
 
Atualmente, o tempo médio de espera a nível nacional entre a marcação e o atendimento é de nove dias. Porém, em alguns centros urbanos, esse prazo é mais dilatado. Ao mesmo tempo, em alguns locais do país, os serviços da Segurança Social conseguem garantir uma marcação em menos de três dias. 
 
Para garantir uma gestão mais eficiente dos recursos, a Segurança Social arranca esta terça-feira com um projeto-piloto em que coloca nove serviços de atendimento de quatro Centros Distritais em contacto, através de videoconferência com beneficiários que se localizem em zonas em que o atendimento não é garantido em tempo útil, através da plataforma Teams. Nesta modalidade, o atendimento pode ser garantido mesmo quando os funcionários da Segurança Social estão em teletrabalho.
 
Nesta fase inicial, o encaminhamento para o atendimento remoto por videoconferência será assegurado apenas através da Linha da Segurança Social, que poderá propor esta alternativa quando não estiver disponível um atendimento presencial célere. Estarão disponíveis serviços dedicados a cidadãos e empresas, como contribuições ou proteção jurídica, e ainda da área das relações internacionais, como o Cartão Europeu de Seguro de Doença, que poderá ser pedido através desta nova modalidade de atendimento.
 
Após avaliação deste novo canal de atendimento, a Segurança Social pretende alargar o número de balcões a atender por videoconferência no território, aumentando a sua capacidade de resposta, e permitir que possam ser tratados mais assuntos por esta via.
 
Em 2020, a Linha da Segurança Social registou perto de 3 milhões de chamadas, quase mais meio milhão de chamadas que em 2019.