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Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2020-10-21 às 17h34

Secretário-Geral do Ministério da Administração Interna toma posse

Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na posse do Secretário-Geral da Administração Interna, Lisboa, 21 outubro 2020
O Ministro da Administração Interna enunciou os desafios que se colocam, nos próximos anos, à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna e demonstrou confiança na equipa que terá em mãos a execução desses desígnios.
 
Na cerimónia de tomada de posse do Secretário-Geral da Secretaria-Geral da Administração Interna, Marcelo Carvalho, que decorreu no dia 21 de outubro no Ministério da Administração Interna, Eduardo Cabrita sublinhou a importância que esta estrutura tem na afirmação e execução do Programa do Governo na área da Administração Interna. 
 
«A Secretaria-Geral é uma estrutura fundamental da organização deste Ministério. É uma estrutura que, nas suas características, se aproxima muito da própria imagem que o Ministério tem», disse Eduardo Cabrita, lembrando que o Ministério da Administração Interna «mede o seu sucesso pela discrição da sua atividade, pela capacidade de cumprir, todos os dias, os desígnios que os portugueses esperam que sejam por nós cumpridos». 
 
O Ministro recordou que a Secretaria-Geral tem vindo a ganhar novas competências, ao longo dos anos, o que lhe coloca novos desafios, nomeadamente os que vão ser executados por esta nova equipa: ao nível das tecnologias e da segurança digital, da conceção dos serviços partilhados para as Forças e Serviços de Segurança, da eficácia na captação e aplicação de fundos europeus como oportunidade única para a modernização das estruturas do Ministério da Administração Interna, da definição das prioridades das novas leis de programação de investimentos para as Forças e Serviços de Segurança e para a Proteção Civil ou da Presidência Portuguesa da União Europeia.
 
«A Presidência Portuguesa da União Europeia tem a característica peculiar, para quem já viveu as presidências de 2000 e de 2017, de estarmos a 2 meses e não sabermos sequer se vamos ter reuniões presenciais ou por videoconferência, reuniões limitadas ou reuniões alargadas, e em que a flexibilidade de resposta tem de estar à altura da incerteza das circunstâncias em que vivemos».
 
O Ministro sublinhou ainda os desafios que se colocam à administração eleitoral, depois do sucesso do voto antecipado ou da experiência-piloto do voto eletrónico. «Caberá à Secretaria-Geral ser o motor desta transformação», disse, acrescentando a importância da fiabilidade do nosso sistema eleitoral. «Em 46 anos de democracia, já todos ganharam e perderam eleições, mas nunca foi posta em causa a segurança, credibilidade e fidedignidade do nosso sistema eleitoral. Esse é um ativo do nosso sistema».