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2020-05-11 às 14h12

Reforço da vigilância para combater incêndios «no menor período de tempo»

Declaração do Ministro do Ambiente e da Ação Climática após reunião de coordenação sobre fogos rurais
Ministro do Ambiente e da Ação Climática na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Coordenação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, Lisboa, 11 maio 2020 (Foto: João Bica)
O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que o Conselho de Coordenação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) decidiu «reforçar de forma clara a vigilância para assegurar que um incêndio seja combatido no menor período de tempo».

Na conferência de imprensa após a reunião, o Ministro referiu que «não existe qualquer indicação de poder vir a haver uma redução de meios humanos para combate aos incêndios» em consequência da crise sanitária, embora as corporações de bombeiros se tenham preparado para reduzir ao máximo o risco de contágio.

A decisão de reforçar a vigilância pretende assim evitar que o combate aos incêndios seja prejudicado por qualquer situação na qual os meios humanos não estejam todos ao dispor.

Matos Fernandes sublinhou que o reforço da vigilância será alcançado através de uma estratégia articulada de ação, garantindo que as cerca de 7000 pessoas que estão no terreno estejam coordenadas por uma única entidade responsável: a GNR. «Estamos a construir uma base para que toda esta vigilância seja feita de forma articulada, independentemente das diversas entidades», acrescentou.

O Ministro destacou ainda a decisão de reforçar os meios técnicos com a aquisição de seis equipas de dois drones. Matos Fernandes disse que estes 12 drones «podem voar entre seis a oito horas, num raio de ação de 100 quilómetros a partir do ponto de onde é comandado».

Os meios estarão no terreno a partir do final de junho, são «uma grande ferramenta para a vigilância» e «poderão vir a ter um papel de grande relevância».

Matos Fernandes apelou também ao comportamento responsável das pessoas, reiterando que uma parte muito expressiva dos incêndios resulta de comportamentos negligentes que têm de ser evitados.