Rede de Estruturas de Apoio de Retaguarda «permite aliviar a pressão sobre os hospitais»

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, presidiu hoje, em Castelo Branco, à cerimónia de assinatura do protocolo entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a Movijovem - Mobilidade Juvenil, para o funcionamento de cinco Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) nas pousadas da juventude de Castelo Branco, Alijó, Aveiro, São Pedro do Sul e Bragança. 

«A rede de EAR integra cerca de 2.300 camas que estão disponíveis do Minho ao Algarve e, segundo dados de ontem, havia 212 pessoas a residir nestas estruturas de apoio de retaguarda», referiu Eduardo Cabrita após a assinatura do protocolo homologado pela Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, e pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo – que é também o coordenador regional da Região Centro no combate à pandemia.

«Isto permite-nos completar uma rede que, fundamentalmente, permite aliviar a pressão sobre os hospitais, transitando para estas estruturas de retaguarda pessoas que não carecem já de internamento hospitalar mas não estão em condições de voltar aos seus domicílios ou de voltar às estruturas residenciais para idosos em que estavam previamente instalados», acrescentou o Ministro, recordando que as  EAR já receberam um total de 713 pessoas.

 

A Rede Nacional de Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) está já completa, com as 28 estruturas previstas operacionais, nos 18 distritos do continente.

 

Esta rede, complementar à constituída pelos municípios, é operacionalizada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto da Segurança Social.