A inauguração do troço da Linha ferroviária da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã, que esteve 12 anos encerrado, é «um momento muito importante para o País e para esta região», disse o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, na Guarda, no começo da viagem entre as duas cidades.
«Já podemos, novamente, fazer a viagem Guarda-Covilhã-Lisboa, podemos fazer Covilhã-Vilar Formoso e Covilhã-Coimbra», disse, acrescentando que a reabertura da linha «é justiça que o País está a fazer a esta região», mostrando a nova aposta nacional na ferrovia.
O Ministro referiu ainda que as obras de modernização da Linha da Beira Alta (Pampilhosa-Mangualde-Guarda-Vilar Formoso) já começaram e que o Corredor Norte também está em obra, sublinhando que o Governo está a «iniciar uma grande revolução na ferrovia em Portugal».
Pedro Nuno Santos sublinhou os dois significados destas obras, afirmando que está a ser feito «investimento na ferrovia e investimento no interior do nosso País (…) juntando a ferrovia e o investimento na coesão territorial», e que o comboio é um «meio de transporte barato», o «mais limpo, confortável» e de futuro.
O troço ferroviário da Linha da Beira Baixa entre as cidades da Guarda e da Covilhã, que estava fechado desde 2009, reabriu no dia 2 de maio ao serviço comercial após obras de requalificação e de eletrificação que custaram cerca de 77 milhões de euros, provenientes do plano
Ferrovia 2020.
Com a reabertura passa a existir uma oferta integrada dos serviços Intercidades e Regional nas Linhas da Beira Baixa e Alta.
O preço aplicado nas viagens entre as duas cidades é sempre de tarifa Regional, quer os clientes viajem em Serviço Intercidades ou Regional.
Além do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, estiveram também presentes a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado.