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2020-11-04 às 12h24

«Queremos ter um Natal tão parecido com as tradições» quanto as regras de segurança permitam

Campanha «Planeie o seu Natal com tempo - Compre cuidando de todos»
Primeiro-Ministro António Costa e Ministro Pedro Siza Vieira no lançamento da Campanha «Planeie o seu Natal com tempo, compre cuidando de todos», Lisboa, 4 novembro 2020 (foto: João Bica)
«Quem controla a transmissão da pandemia somos nós, pelo comportamento que temos ou não temos», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa no lançamento da Campanha «Planeie o seu Natal com tempo, compre cuidando de todos», em Lisboa.

O Primeiro-Ministro afirmou que «queremos ter Natal e um Natal tão parecido com o que as nossas tradições nos foram ensinando a ter», e «faz parte das nossas tradições que o Natal seja um momento em que damos» e, portanto, «um momento de compras».

O que «justifica esta campanha de ter mais tempo para comprar, mais tempo para trocar, para evitar as aglomerações», pois há a certeza de que «uma pessoa sozinha não contagia nem é contagiada, duas pessoas, aumentam o risco de contágio, e com 3, 4, 5, 6 pessoas, o risco de transmissão vai aumentando», disse.

Encontrar um equilíbrio

António Costa afirmou que, neste tempo, a sociedade tem o exercício difícil de controlar a pandemia «com a menor perturbação possível da vida pessoal, social, laboral, comercial», sendo que «sempre que a pandemia o permitir, as regras serão aliviadas, mas quando o exigir, serão apertadas».

«Num primeiro momento, a única forma que tivemos de controlar a pandemia foi encerrar um conjunto de atividades, incluindo grande parte do comércio a retalho não essencial; depois percebemos que, com regras, era possível retomar essas atividades com segurança, e, em maio, retomámos a atividade comercial», disse.

«Os comerciantes mantiveram os estabelecimentos cumprindo as regras» e «foi possível que os cidadãos, para além do acesso aos bens essenciais, que nunca esteve fechado», voltassem a ter acesso ao comércio em geral. 

Neste momento, «em que o crescimento da pandemia impõe restrições agravadas, procurámos evitar que elas fossem aplicadas ao comércio, mas temos consciência que ele sofre devido a outras regras», como o teletrabalho e a limitação do horário de funcionamento, pelo que «tem sido dos setores mais afetados por esta crise».

O Primeiro-Ministro sublinhou que «o Governo tem bem consciência das dificuldades e o Conselho de Ministros vai aprovar um novo conjunto de medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas» que «estão a suportar um custo muito grande do esforço que temos de fazer para controlar a pandemia.

Comprar de forma diferente

O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, disse que começa agora «a época em que todos começamos a pensar nas compras de Natal, mas este ano fazemo-lo num contexto diferente em que a pandemia exige a todos cuidados particulares».

Desde o começo da pandemia, «temos seguido regras de salvaguarda da saúde da comunidade», com restrições ao número de cientes, circuitos de circulação, desinfeção…», disse acrescentando que os seis meses desde o desconfinamento «demonstram que a experiência de compras é segura, em que os consumidores, além de continuarem a contar com a excelência de serviço que o comércio, cada vez mais, oferece, também encontram um espaço seguro».

«Se queremos conciliar as compras de natal com a segurança que nos é exigida», «temos de planear o processo de compras, evitar deixar para a última hora», ir «o mais cedo possível» e «pensar que após o Natal não teremos de fazer a corrida para trocar a prenda que não corresponde à nossa preferência», afirmou.