«Quando tudo é digital, a Saúde não pode ser uma exceção», afirmou o Secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, durante o lançamento do livro «Transformação Digital da Saúde», em Lisboa.
André de Aragão Azevedo disse também que «esta 4ª Revolução Industrial - que se convencionou chamar de revolução digital - distingue-se das anteriores pela combinação de dois fatores até aqui incompatíveis: Escala e Personalização».
O Secretário de Estado referiu que «pela primeira vez na história - e em resultado do avanço e maturidade tecnológicos - é hoje possível oferecer virtualmente a toda população um serviço de saúde de base tecnológica, que responde simultaneamente à especificidade concreta de cada indivíduo».
André de Aragão Azevedo afirmou que «a análise do potencial de interseção destas duas áreas (Tecnologia e Saúde) é tão relevante para o debate sobre o futuro da Saúde em geral e, concretamente, em Portugal».
«Não nos devemos abster de manter a nossa atenção focada nos desafios e nas oportunidades que o nosso sistema de Saúde enfrenta nesta era digital e que este Livro de alguma forma vem responder», acrescentou.
O Secretário de Estado disse ainda que «se há lição a retirar da crise pandémica, que ainda atravessamos, é a da essencialidade do nosso Serviço Nacional de Saúde», pelo que «conjunta e integradamente, temos agora condições únicas para empreender a transformação e as reformas organizacionais e tecnológicas que estão há muito identificadas».
«Temos por isso razões para estar otimistas e para continuarmos a olhar para o nosso sistema de saúde como uma peça basilar do nosso regime democrático», concluiu.