PRR «é uma oportunidade histórica para Portugal»

A Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é «uma oportunidade histórica para Portugal», porque nunca o País «dispôs de tantos recursos para mobilizar em tão pouco tempo».

Mariana Vieira da Silva falava na Guarda, durante a sessão pública de assinatura do contrato de financiamento da Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, no âmbito do PRR, entre o Instituto da Segurança Social e a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, onde esteve também a Ministra do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. 

Na sua intervenção, após a assinatura do contrato, a Ministra de Estado e da Presidência afirmou que «o PRR e o Quadro Financeiro Plurianual irão permitir um investimento de quase 40 mil milhões que irá transformar o País nos próximos anos, tornando-o mais competitivo e mais justo».

Relativamente à demografia - um dos desafios estratégicos inscritos no programa do Governo - Mariana Vieira da Silva referiu que «as políticas adotadas permitiram uma subida do índice sintético de fecundidade de 1,30 em 2015 para 1,42 em 2019, tendo entretanto descido para 1,40 no ano de 2020, marcado pelo pandemia». Também «o saldo natural inverteu-se com um contributo significativo do saldo migratório que subiu de -10,5 mil em 2015 para +41,3 em 2020».

Sobre o contrato de financiamento da Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, agora assinado, a Ministra de Estado e da Presidência afirmou que o mesmo, a par do investimentos na saúde e para a habitação, é «da maior relevância para complementar outras medidas do governo para fazer face ao desafio demográfico».

A Ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, por sua vez, referiu que, com este investimento, será possível chegar «a 60 mil pessoas». 

Para Ana Mendes Godinho, «o investimento social é um motor da recuperação» e da coesão social e territorial e este contrato demonstra bem que, quando estamos em contato com o terreno, construimos soluções também de resposta às pessoas» do interior, no qual «a dimensão social e o setor social são os maiores empregadores» e «as maiores alavancas que têm fixado pessoas aqui no território».

Antes de terminar a Ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, disse que a execução do PRR é «um desafio brutal» para o setor social e que mesmo deverá ser líder na aplicação destes fundos, tornando Portugal num País «para todos».