A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, afirmou que a prioridade do Governo nesta nova fase de desconfinamento e retoma da atividade económica «é manter postos de trabalho e recuperar rendimentos dos trabalhadores».
Na conferência de imprensa após a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, a Ministra sublinhou que o Governo quer garantir um instrumento com a capacidade de apoiar empresas e os trabalhadores.
O lay-off simplificado foi uma medida que teve «uma grande eficácia na capacidade de manter postos de trabalho», com 804 mil postos de trabalho abrangidos neste instrumento.
«Estamos a preparar as fases seguintes, ajustando ao momento diferente: de retoma de atividade. Deixámos de ter as empresas com suspensão ou encerramento de atividade por razões sanitárias necessárias. Queremos continuar a ter estes instrumentos com capacidade de apoiar empresas», acrescentou.
Ana Mendes Godinho reiterou que a prioridade é «garantir uma maior eficácia dos instrumentos públicos para a manutenção dos postos de trabalho e garantir a recuperação dos rendimentos por parte dos trabalhadores».
A Ministra frisou que a situação em junho é diferente da de março, uma vez que se trata de um período de retoma de atividade económica e não de suspensão ou encerramento de atividades por razões externas.
O instrumento de apoio às empresas e trabalhadores parte também de um pressuposto dinâmico e evolutivo, proporcionando um «maior apoio a quem tem uma maior quebra de faturação». «Queremos direcionar os apoios públicos para quem precisa. Mesmo em termos de intensidade queremos garantir que estamos a chegar a quem mais precisa», disse.
A Ministra disse também que o número de novos desempregados inscritos nos Centros de Emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional foi o mais baixo dos últimos três meses, «o que também mostra a capacidade que estes instrumentos têm tido na manutenção de postos de trabalho».