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2021-10-05 às 14h21

Primeiro-Ministro inaugurou quinta edição da «Arte em São Bento»

Primeiro-Ministro António Costa na inauguração da mostra «Arte em São Bento», Lisboa, 5 outubro 2021
O Primeiro-Ministro António Costa inaugurou mais uma edição da iniciativa «Arte em São Bento», iniciada em 2017, na residência oficial do Primeiro-Ministro, em Lisboa. A mostra deste ano é cedida pela Coleção de Ana Cristina e António Albertino, com sede em Coimbra, que se apresenta pela primeira vez em Lisboa, num total de 41 peças.

«Esta é uma casa dos cidadãos e decidimos que uma forma de assinalar o dia 5 de Outubro era, anualmente, devolvermos aos cidadãos esta casa que é sua. Entendemos que a melhor forma de o fazer era, simultaneamente, pagando um tributo devido aos nossos artistas e uma homenagem àqueles que têm um papel fundamental em todo o processo artístico que são os colecionadores», disse António Costa.

O Primeiro-Ministro anunciou também coleção que se segue, em 2022: «no próximo ano, vamos ter aqui a coleção de Pedro Alves Ribeiro, que habitualmente está presente na Casa de São Roque, no Porto, e que terá como curador João Silvério. Daqui a um ano, aqui estaremos, já sem esta coleção, mas com uma nova coleção a chegar».

António Costa disse ainda que espera «que em outubro de 2023, aqui estejamos a lançar a nova coleção que nos irá acompanhar até outubro de 2024».

«Espero que este percurso tenha continuidade, que seja um percurso que ajude a incentivar o investimento em arte porque não há arte se não houver investimento na arte, se não houver desenvolvimento do mercado, porque é esse mercado que permite aos artistas viver, continuar a criar», afirmou.

A iniciativa «Arte em São Bento» insere-se na estratégia definida pelo Governo «para apoiar e incentivar a criação artística e as artes plásticas».

No dia em que se comemora a implantação da República, o Primeiro-Ministro referiu que, com este regime, houve «um facto muito importante que foi separar o património do Estado, o património dos cidadãos, o património público, do património de cada um daqueles que temporariamente exercem funções políticas».

Desde 2017, «ao longo destes cinco anos, tivemos já um percurso bastante diversificado. No seu conjunto temos cumprido aquela que é a função desta casa: que seja também uma montra do Portugal que hoje se faz, do Portugal que os artistas diariamente vão criando, recriando e reinventado», disse.
Tags: arte