O Primeiro-Ministro, António Costa, exprimiu a sua gratidão à ciência pela rapidez na descoberta de vacinas contra a Covid-19. António Costa agradeceu também aos profissionais de saúde, designadamente médicos, que «têm sido capazes de, em tão pouco tempo, se adaptar e encontrar novas terapias, novas formas de abordar uma doença até então desconhecida».
O Primeiro-Ministro falava na cerimónia de entrega da 1.ª edição do Prémio Maria de Sousa, em Lisboa, onde esteve também o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
«Só haverá ciência forte se o conjunto da sociedade se apropriar e compreender bem como» a mesma «é uma prioridade», disse, acrescentando que «a sociedade mundial tem, nos quase últimos dois anos, compreendido da forma mais traumática possível» a sua importância.
Referindo-se à vacinação contra a Covid-19, António Costa afirmou que, quando se compara os países com mais elevada taxa de vacinação - como é o caso de Portugal - e os países com menos taxas de vacinação, não devemos ter «a menor duvida da gratidão que devemos a quem em tão pouco tempo foi capaz de encontrar a vacina».
O Primeiro-Ministro disse também que «de toda esta situação traumática», «o maior ganho civilizacional que vai ficar» é o da «compreensão do cidadão comum pela importância do investimento em ciência e produção de conhecimento».
Numa altura em que a informação circula pelos canais mais diversos, António Costa afirmou que «a ciência é ainda mais importante do que nunca, porque é a ciência que filtra aquilo que é o certo e aquilo que é errado» e que distingue «o que é verdade daquilo que é falso».
Antes de terminar, o Primeiro-Ministro felicitou os que promoveram o prémio Maria de Sousa, os cinco jovens cientistas vencedores e, sobretudo, os cientistas a nível mundial pelo seu «esforço extraordinário» no combate à Covid-19.