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O Primeiro-Ministro, António Costa, destacou o facto de ter sido adotada, na cimeira UE-África, uma declaração conjunta «concisa, com menos palavras e mais compromissos» concretos e «com um calendário bem preciso de execução».
António Costa falava na conferência de imprensa, no final da mesma cimeira de dois dias que juntou, em Bruxelas, os Estados-membros da União Europeia (UE) e da União Africana (UA).
Trata-se de «uma declaração muito mais concisa, com menos palavras e mais compromissos» e com um anexo que identifica de forma precisa que projetos vão ser financiados pelo novo pacote de investimentos para África, num total de 150 mil milhões de euros, para as áreas da energia, valorização dos recursos naturais, conetividade digital, criação de corredores de transportes estratégicos, educação e apoio ao empreededorismo.
António Costa disse também que «todo este mecanismo de
investimento vai ser objeto de monitorização» e que o chefes de Estado
acordaram a realização anual, na primavera, de reuniões entre a Comissão
Europeia e a Comissão da União Africana, para ser feito um ponto da situação da
execução dos projetos.
«O que resulta de essencial dessa reunião não é a ameaça das sanções, é o investimento de toda a UE em explorar, até ao limite as vias diplomáticas, por via do diálogo» com a Rússia, referiu.
António Costa afirmou também que é necessário «diálogo, diálogo, diálogo» com Moscovo e «esforços diplomáticos», nomeadamente em formatos bilaterais, entre os Estados Unidos e Rússia.
«Não queremos chegar a uma situação limite de ter de aplicar
sanções», acrescentou.
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