É «com gratidão, solidariedade e esperança que desejo a todos vós um feliz Natal e um promissor ano de 2021», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na sua
mensagem de Natal.
António Costa acrescentou que «neste tempo tão duro e exigente, é para mim uma enorme honra poder aqui estar ao vosso serviço, ao serviço de Portugal».
Esperança
«Depois de amanhã tem início o processo de vacinação contra a Covid-19, que mesmo sendo um processo faseado e prolongado no tempo nos dá renovada confiança que graças à ciência é mesmo possível debelar esta pandemia», referiu António Costa.
E a «solidariedade reforçada da União Europeia» vai «apoiar o esforço nacional de iniciar uma recuperação sustentada», que permita «superar as dificuldades que atualmente vivemos», mas enfrentar «os problemas estruturais que historicamente limitam o potencial de desenvolvimento do nosso País», acrescentou.
«Definimos uma visão estratégica para o futuro de Portugal, e dispomos agora dos meios para a podermos concretizar, abrindo, assim, às novas gerações o horizonte de um País mais justo, mais próspero e mais moderno», afirmou ainda.
Gratidão
O Primeiro-Ministro afirmou a sua gratidão «a todos os portugueses pela capacidade de adaptação e sacrifício, pela determinação e disciplina, pela responsabilidade cívica com que têm coletivamente enfrentado esta pandemia».
Gratidão, «em particular, aos que prestam assistência a quem dela mais necessita», «à mobilização da comunidade científica ou aos professores», «a todos os que, ininterruptamente, desde março, mantiveram o País a funcionar».
«Mas de modo muito, muito especial, quero expressar a minha gratidão – estou certo de que a gratidão de todos os portugueses – aos profissionais de saúde que dia e noite dão o seu melhor para tratar quem está doente, tantas vezes com sacrifício das folgas, de tempo de descanso e contacto com a sua própria família», disse.
Solidariedade
António Costa expressou a sua solidariedade com as famílias das vítimas ou de doentes de Covid-19, dos que vivem fora de Portugal e não puderem vir matar saudades.
Solidariedade ainda com «todas as famílias, porque, em boa verdade, nenhuma se pôde juntar como habitualmente, e na casa de todos nós, este Natal teve de ser celebrado de uma forma diferente».
Mas, sobretudo, «a todos – e tantos são – que sofrem as graves consequências económicas e sociais desta pandemia».
O Primeiro-Ministro disse ter consciência «da dureza da muitas das medidas que tivemos de tomar ao longo deste ano», e «do impacto profundo destas medidas na vida de todos nós» para «conter a transmissão do vírus, garantir capacidade de resposta dos serviços de saúde e, fundamentalmente, salvar vidas».
«Confrontado com um vírus inesperado e desconhecido, o Governo tem procurado responder da melhor forma, com equilíbrio e bom senso». «Certamente, não fizemos tudo bem», «mas não regateámos nem regatearemos esforços», afirmou.