Saltar para conteúdo
Histórico XXII Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2021-12-17 às 17h16

Primeiro-Ministro apela à vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos

Primeiro-Ministro António Costa na inauguração da escola EB D. Dinis, Quarteira, Loulé, 17 dezembro 2021 (Foto: Luís Forra/Lusa)
O Primeiro-Ministro reiterou o apelo para que todas as crianças entre os 5 e os 11 anos adiram à fase de vacinação que arranca este sábado, 18 de dezembro.

Em Quarteira, Loulé, na cerimónia de inauguração na nova Escola EB D. Dinis, o Primeiro-Ministro salientou que «é muito importante que todos aqueles que já se podem vacinar, se vacinem, para bem da própria saúde e para proteção de todos os que os rodeiam».

O Primeiro-Ministro acrescentou que atualmente a maior taxa de incidência ocorre nas crianças não vacinadas e em segundo lugar na faixa etária que corresponde aos pais dessas crianças.

António Costa realçou que «a pandemia não tem atingido as crianças e os jovens só na sua saúde, mas também no processo de aprendizagem, desenvolvimento, possibilidade de conviver com colegas, amigos, primos...».

«É fundamental que adotemos as medidas que podemos adotar para tentar evitar que este ano letivo seja tão perturbado como foram os dois anteriores. Estamos todos empenhados no programa de recuperação das aprendizagens para que esta geração não seja prejudicada ao longo da vida pela perda do processo de aprendizagem provocado pela pandemia».

Três pilares fundamentais da política educativa

O Primeiro-Ministro António Costa afirmou também que a autonomia, a flexibilidade curricular e a descentralização são «os três pilares fundamentais da política educativa».

O Primeiro-Ministro salientou que estes três pilares garantem «melhores condições para a escola, algo que é fundamental para que todos se possam juntar de forma a potenciar a articulação de recursos.

António Costa referiu que a autonomia dá capacidade a cada escola «para se organizar, gerir, inserir na comunidade e ser capaz de mobilizar recursos». «É fundamental para que toda a comunidade seja parte integrante do projeto educativo», acrescentou.

A flexibilidade curricular permite «compreender que o conhecimento não é compartimentado». «Tem de ser integrado para que as futuras gerações melhor compreendam o que é o mundo em que vivem e para que tenham mais ferramentas para construir um projeto de vida».

A descentralização permite a partilha com os municípios da «responsabilidade de contribuir publicamente para o funcionamento, a gestão e a construção das escolas», disse António Costa.