O Primeiro-Ministro António Costa despediu-se dos atletas paralímpicos que partem para os Jogos em Tóquio, afirmando que «ao longo dos anos as seleções paralímpicas trouxeram para Portugal 92 medalhas e é, seguramente, nestes Jogos Paralímpicos que ultrapassaremos a barreira das 100 medalhas».
António Costa disse também que «tal como nos Jogos Olímpicos, nem a distância nem a diferença horária afastaram os portugueses dos atletas que os representam», também agora, «qualquer que seja a hora em Portugal, enquanto estiverem em prova, nós estaremos convosco, sofrendo, quando não ganharem, festejando, quando ganharem».
O Primeiro-Ministro acrescentou, na cerimónia que se realizou em Oeiras, que «o desporto é, sobretudo, um exercício de superação e, o alto rendimento paralímpico é um exercício de superação ao longo de toda a vida, pelo que o vosso exemplo é extraordinário».
Aproveitar a experiência
«Assumimos, na preparação deste ciclo olímpico e paralímpico, o compromisso de igualdade entre os que se preparam para uns e outros jogos, quer nos prémios, quer nas bolsas. Em cada ciclo olímpico, temos o dever de procurar dar mais um passo, de fazer como vós, de ir um pouco mais longe», disse.
Por isto, «o debate e o trabalho que temos de fazer para o próximo ciclo é o do pós-olimpismo, o do depois de cessar a prática da atividade desportiva, o da continuação da vida e do aproveitamento do saber e das capacidades únicas que só o desporto de alto rendimento, que só a superação de quem participa nestes jogos, permitem adquirir», referiu.
Há «um enorme saber, uma enorme competência, um enorme talento que desenvolveram e que a sociedade não pode desperdiçar. Portanto, para o próximo ciclo, pensemos em como a sociedade pode aproveitar plenamente este talento extraordinário», disse.
O Primeiro-Ministro foi acompanhado pelos Ministros da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.