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2020-01-14 às 12h59

Presença portuguesa na Expo Dubai 2020 é um investimento na valorização internacional do País

Primeiro-Ministro António Costa na apresentação da presença portuguesa na Expo Dubai 2020, Lisboa, 14 janeiro 2020 (foto: Paulo Vaz Henriques)
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que Portugal não podia deixar de estar presente na Exposição Mundial Dubai 2020, uma grande montra mundial, para projetar a sua imagem externa e aumentar o seu potencial exportador.

O Primeiro-Ministro intervinha no final da sessão de apresentação do futuro pavilhão de Portugal na Expo Dubai 2020, que começa no dia 20 de outubro, que contará com a presença de cerca de 190 países e que deverá receber cerca de 25 milhões de visitantes.

Na cerimónia realizada em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento construído para a Expo 98, António Costa referiu o regresso de Portugal às exposições universais, depois de 10 anos ausente, como um elemento de internacionalização da economia, da cultura, da ciência, das energias renováveis, da economia azul, com um País aberto e não fechado ao mundo. 

Portugal não está suficientemente na moda

O Primeiro-Ministro sublinhou que Portugal «tem de continuar a trabalhar a imagem externa do País». «Bem sei que se diz muitas vezes que Portugal está na moda, mas eu diria que ainda não estamos suficientemente na moda». 

Por isso, «a nossa presença em todas as montras internacionais é da maior importância, porque isso permite aumentar o nosso valor enquanto país e o valor de cada serviço ou produto que exportamos», afirmou.

«A nossa presença na Expo Dubai é uma oportunidade que não podíamos perder. Este é um investimento na valorização internacional do País, e não será ocasional, mas, antes, perene», acrescentou.

Continuar a pedalar

António Costa citou dados da Agência para a Internacionalização e Comércio Externo Português (AICEP) que mostram que em 2019 o País «ultrapassou pela primeira vez os 90 mil milhões de euros em exportações».

«Este número é significativo, mas também constitui uma enorme responsabilidade, porque o crescimento económico e o crescimento das exportações são um pouco como andar de bicicleta. Se deixarmos de pedalar, a bicicleta vai perdendo ritmo, paramos e, se não tivermos cuidado, caímos. Portanto, é essencial continuar a pedalar», disse.

Partilhar visão sobre resposta a problemas globais

O Secretário de Estado para a Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, referiu que a exposição «é uma enorme oportunidade para Portugal partilhar a sua visão sobre a resposta a problemas à escala global».

«Esta é também uma oportunidade para captarmos investimento direto estrangeiro e posicionar as nossas empresas. Queremos competir no mercado internacional pela tecnologia, pela inovação e pelo valor acrescentado», disse Eurico Brilhante Dias, acrescentando que Portugal apresenta taxas de crescimento nos mercados da península arábica na ordem dos 10%.

O Secretário de Estado disse ainda que presença portuguesa na Expo Dubai «não se esgotará na sua dimensão económica». «Daremos particular destaque às nossas dimensões científica, tecnológica e cultural. Queremos mostrar aquilo que somos capazes de gerar», afirmou.

A participação de Portugal na Expo Dubai representa um investimento total na ordem dos 21 milhões de euros. O pavilhão de Portugal a instalar em Dubai, está a ser construído pela empresa Casais desde dezembro, e será, depois de terminada a exposição, desmontado e instalado numa cidade portuguesa.